O fim de ano está chegando. Com ele, a área contábil destaca uma questão: a conclusão do ano fiscal. Mas, afinal de contas, o que significa e para que serve o “ano fiscal”? Tire todas as suas dúvidas neste artigo.
O QUE É?
O ano fiscal é um período em que empresas, e Governo, realizam apurações parciais. Ele tem duração de 12 meses, sendo dividido em 4 trimestres para facilitar a prestação de contas (apurar receitas e despesas) e tornar o processo mais transparente.
Essa prestação permite ao empresário acompanhar oscilações do mercado, desempenho da empresa, fluxo de caixa e demais dados financeiros.
QUANDO OCORRE?
Apesar de ter duração de 12 meses, o ano fiscal pode variar de país para país. No Brasil, por exemplo, o período coincide com o calendário: começa em 1º de janeiro e encerra em 31 de dezembro.
O mesmo não ocorre na Austrália, Canadá e Estados Unidos, por exemplo. Cada um deles possui data de início e encerramento diferente. Confira:
· Austrália: de 1º de julho a 30 de junho
· Canadá, de 1º de abril a 31 de março
· EUA, de 1º de outubro a 30 de setembro
QUAL A IMPORTÂNCIA?
O ano fiscal é essencial para as empresas. A limitação de data garante aos empresários transparência e segurança, sem causar prejuízo a quem possa interessar estas informações. Isso facilita o processo de investidores, novos sócios e também comparação do mercado.
A organização é necessária. Imagine que a empresa A e empresa B são do mesmo setor. Um investidor está querendo entrar no ramo abordado, mas está avaliando qual é a melhor escolha: colocar todo seu dinheiro em A ou B. Neste caso, se não houvesse a limitação de data pelo ano fiscal, cada um escolheria a melhor data para prestação de contas.
No exemplo acima, a empresa A faz a prestação de contas no período bimestral, sendo a última em junho-julho. Já a empresa B, promove a prestação por semestre, sendo a última no período agosto-janeiro. Épocas diferentes, realidade de mercado diferente. Em outras palavras, difícil para o investidor ter uma análise criteriosa e escolher corretamente em qual empresa investir.
Portanto, com as determinações previstas em lei, as empresas e investidores seguem o mesmo ano fiscal. Dessa forma, todos possuem a clareza de quando as informações e balanço fiscal serão entregues. Ou seja, quem utiliza a análise fundamentalista, com base nos dados fiscais, possui mais facilidade e base para fazer uma análise completa, criar e comparar relatórios apresentados para tomar decisões de como, quando e onde investir.
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